Comércio Exterior e Economia
Guerra motiva forte alta no petróleo e derruba principais bolsas globais, avalia Travelex
11 março 2022
Neste início de semana, o foco dos investidores se volta para a terceira rodada de negociações entre Rússia e Ucrânia, contudo o mercado não está otimista, dado o desrespeito de Vladimir Putin, presidente da Rússia, sobre o acordo a fim de permitir corredor humanitário para fuga de civis na Ucrânia.
Por aqui, o mercado monitora o IPCA de fevereiro e alguns indicadores de atividade econômica de 2022 nesta semana. No exterior, os olhares estão na decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE) e na inflação ao consumidor dos EUA e da China.
Com o exterior buscando mais segurança e fugindo de ativos arriscados, devido aos conflitos entre Rússia e Ucrânia, o que levou à forte alta do petróleo e queda generalizada das bolsas, além de disparada na dólar, o mercado interno pode ser pressionado negativamente.
A curva de juros também poderá ser pressionada pela alta dos preços das commodities, o que pode mudar as apostas de alta na próxima taxa básica de juros para pelo menos 125 pontos-base. Em Nova York os índices futuros acionários continuam em forte queda, com piora do cenário no leste europeu e forte alta no preço do petróleo.
Os juros dos Treasuries também sobem. Na Europa o cenário também é negativo, com as principais bolsas negociando no vermelho. O mesmo ocorreu na Ásia, com forte queda nos fechamentos das bolsas da região.
Dólar segue abaixo da média de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias
Na última sessão o contrato futuro do dólar fechou no positivo, após escalada dos conflitos no leste europeu, o que levou os investidores a tomar postura de aversão ao risco e buscarem ativos mais seguros. Contudo, a moeda segue sendo negociada abaixo das médias de preços de fechamento dos últimos 20, 50 e 200 dias, como indicado pelas médias móveis.