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Termotécnica investe em parceria para reciclagem

Data25 março 2019

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Desde que iniciou o Programa Reciclar EPS, a Termotécnica, maior indústria transformadora de EPS da América Latina e líder no mercado brasileiro deste segmento, procura investir em novas formas de educar e atrair diversos setores para a importância da reciclagem.

Criado em 2007, de forma inovadora e pioneira e se antecipando à Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o Reciclar EPS já deu novo destino a mais de 40 mil toneladas de EPS – equivalente a 1/3 de todo o EPS reciclado no Brasil neste período.

Como nova etapa do Reciclar EPS, a Termotécnica buscou desenvolver parcerias com empresas e prefeituras e idealizou, em parceria com a secretaria de Meio Ambiente de Canoinhas, o Recicla Canoinhas. No início a ideia era disponibilizar pontos de coleta de EPS, mas a necessidade da cidade era maior e o projeto cresceu.

“A secretaria percebeu que precisava envolver pessoas que faziam coleta autonomamente e pequenos separadores de material. Com isso, criou uma cooperativa que, hoje, beneficia 20 famílias”, destaca o gerente de Sustentabilidade da Termotécnica, Paulo Michels.

A cooperativa ampliou o projeto para todo tipo de materiais reciclável e formalizou o trabalho destas famílias. “Acompanhamos o processo, demos consultoria e mostramos as possibilidades. A mudança para a cidade é muito significativa e permanecemos como parceiros, comprando o EPS que vem da cooperativa”, reforça Michels.

A ideia, agora, é usar este exemplo para sensibilizar outras cidades a fazerem o mesmo. “Para nós da Termotécnica não é apenas reciclar o EPS que importa. Queremos ver a economia circular na prática. Poder fazer parte de uma iniciativa como esta é muito gratificante e mostra que estamos no caminho certo quando o assunto é reciclagem”, finaliza Michels.

Coleta seletiva e cooperativas

De acordo com a pesquisa Ciclosoft, do Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre), 1.227 municípios brasileiros (cerca de 22% do total) utilizam programas de coleta seletiva. Destas cidades, 42% estão na região Sul.

A pesquisa destaca que os programas de maior êxito são aqueles em que há uma combinação dos modelos de coleta seletiva, mas a maior parte dos municípios realiza a coleta por meio de: Porta a porta (80%), PEVs (45%) e Cooperativas (61%).

Metade das cidades apoia ou mantém cooperativas de catadores como agentes executores da coleta seletiva municipal. “O apoio às cooperativas está baseado em: maquinários, galpões de triagem, ajuda de custo com água e energia elétrica, caminhões (incluindo combustível), capacitações e investimento em divulgação e educação ambiental. Na pesquisa 2018 ficou evidenciado o crescimento da participação dos catadores organizados em associações e/ou cooperativas.”

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