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A rotina nada habitual da Ceagesp
28 maio 2018
A paralisação dos caminhoneiros afetou diretamente a comercialização da maior Central de abastecimento da América Latina, a Ceagesp. Os efeitos da greve ocasionaram que muitas mercadorias não conseguiram chegar ao Entreposto paulistano e a oferta diminuiu bastante.
Consequência disso, os preços dos produtos tiveram grandes flutuações de uma semana para cá. Só para se ter uma ideia, a Ceasa de São Paulo abastece as principais redes de hipermercados, sacolões, feiras, por exemplo.
Diversos alimentos vêm de outros estados e até mesmo de outros países. Por ano, são comercializadas mais de 3,5 milhões de toneladas de produtos hortifrutigranjeiro.
Segundo o comunicado oficial da assessoria de imprensa da Ceagesp, a entrada de caminhões com carga ficou bem abaixo do que normalmente se registra neste período, que geralmente gira em torno de 2 mil veículos.
Por conta disso, alguns tipos de frutas, legumes e verduras, provenientes principalmente de outros estados, estiveram em falta, fazendo com que alguns boxes funcionassem parcialmente.
O mercado de hortaliças que se inicia ao meio-dia no Pavilhão Mercado Livre do Produtor também funcionou abaixo da capacidade por falta de algumas mercadorias, principalmente folhosas. Estão chegando somente produtos do cinturão verde, vindos por caminhos alternativos.
Quem veio comprar flores e produtos de jardinagem durante a madrugada, na última semana, encontrou pouca oferta. Apenas 170 dos 678 permissionários da feira de flores compareceram ao Pavilhão Mercado Livre do Produtor, e antes do término das vendas, que normalmente ocorre às 9h30, muitos espaços livres podiam ser observados no pátio.