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Páscoa deixa o preço do bacalhau bem salgado
26 março 2018
A Páscoa deste ano será no dia 1º de abril, tradicionalmente, no primeiro domingo do mês. Um dos símbolos da quaresma é o bacalhau. O consumo nessa época aumenta consideravelmente, em diversos mercados e peixarias e consequência disso o preço desse pescado também.
Esse é o maior problema enfrentado pelos consumidores, ainda mais quando envolve o bolso. No estado de Minas Gerais, por exemplo, uma pesquisa realizada pela Ipead – Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais apontou que o preço médio do bacalhau aumentou 4,69%, em 2018, na relação com o ano passado.
O Bacalhau Porto, por exemplo, aumentou 18%, com o preço do quilo passando de R$ 75,93 para R$ 89,63. “Também o bacalhau Saithe ficou mais caro, de R$ 43,69 em fevereiro para R$ 44,24, um acréscimo de quase 1,5%, mostrando que a demanda favorável deu espaço para aumento nos preços”, afirma o pesquisador Feliciano Abreu.
Uma solução para não ficar tão salgado assim o bacalhau é substituir o pescado por outro tipo. Essa substituição, além de reduzir o gasto, pode proporcionar à família um belo de um banquete sem perder a festividade religiosa.
O Sócio-proprietário e chef de cozinha no italiano Pecatore, em Belo Horizonte, Raffaele Autorino sugere a merluza como sucessor à altura. O motivo, segundo ele, é que o pescado, encontrado por cerca de R$ 15 (o quilo) no mercado, torna-se uma autêntica réplica devido a uma das características principais: a fibrosidade.
Na maior Central de abastecimento da América Latina e a terceira maior do mundo, o bacalhau está entre os 20 pescados que mais rendem financeiramente ao Entreposto paulistano. De acordo com a Companhia, em 2017, foram mais de 100 toneladas, isso trouxe um faturamento de mais de R$ 3 milhões.