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Como preservar melhor o alimento?

Data16 fevereiro 2018

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O que poderia ser feito para tentar minimizar ao máximo o desperdício de alimento no País? Um assunto bem delicado e importante, tanto que representantes da União Europeia e do Brasil discutiram, no dia 31 de outubro do ano passado, no Rio de Janeiro, o seminário Sem Desperdício. O objetivo foi ampliar a discussão e o compartilhamento de experiências para reduzir as perdas de mantimentos.

Porém, o que poderia ser feito, no momento, segundo especialistas no setor, para tentar minimizar ao máximo essa situação, seria a utilização correta da cadeia do frio.

A empresa americana Dow, que está há mais de 60 anos no País, é uma das principais do ramo de produtos químicos e trabalha engajando a cadeia para que a conservação seja feita de forma eficaz. Para isso, investe continuamente em inovações e tecnologias deste segmento, trazendo soluções positivas para o meio ambiente.

“Um dos focos de atuação é a difusão da eficiência energética, com a disseminação de soluções para isolamento para a cadeia do frio, minimizando a utilização de equipamentos geradores de frio e calor, mantendo a temperatura adequada de conservação de alimentos no seu transporte e armazenamento, para que eles durem por mais tempo, consumindo menos energia e emitindo menos gases de aquecimento global”, esclarece Marcelo Fiszner, diretor de Marketing de Poliuretanos da Dow para América Latina.

Com essa prática, da cadeia do frio, inibe-se, por exemplo, o crescimento de culturas de microrganismos, além das atividades de enzimas e reações químicas, responsáveis pela deterioração dos tecidos de origem animal e vegetal.

Ressaltando que o resfriamento apenas mantém a qualidade presente inicialmente, sendo assim, não é capaz de melhorar suas características nutricionais.

O intuito é de preservar por mais tempo e deixar com a qualidade bem próxima a de um fresco. “É um eficiente processo de conservação. Uma vez congelado, o alimento se torna rígido e com isso, o desenvolvimento de microrganismos e o processo de deterioração são drasticamente retardados”, é o que explica a nutricionista Fabiana Honda, da PB Consultoria.

Mas para entender melhor como funciona todo esse mecanismo, antes é preciso saber a diferença entre os termos. Os produtos resfriados são conservados em temperaturas que variam entre 0 ºC e 2 ºC. Como nos casos da maçã, pera, pêssego, uva, alface, aspargo, beterraba, entre outros. Enquanto os climatizados de 3 ºC até 14 ºC, como a laranja, a banana, o mamão, o limão, a manga e o pepino.

Já os congelados ficam entre -18ºC e -25ºC, como as polpas de frutas, por exemplo. A White Martins, empresa brasileira que também possui unidades em outros países, atua basicamente no mercado de fabricação de gases industriais. Esses elementos, como o nitrogênio é utilizado na refrigeração e no congelamento de alimentos.

Segundo a Companhia, este produto também desempenha um papel fundamental na redução da deterioração, descoloração e perda de sabor, além de reforçar as embalagens para o varejo. Recentemente, uma pesquisa realizada pela Infinite Research denominado “Global Cold Chain Market 2014-2018” estima que este mercado irá crescer 16% até 2018.

Entretanto, para cadeia de frio que envolve o setor farmacêutico. Já no cenário FLV – Frutas, Legumes e Verduras, essas medidas não são adotadas adequadamente e nem por grande parcela do setor hortifrutigranjeiro. “Nós não temos uma cadeia de frios instaladas no País, o que contribui para que o produto estrague mais facilmente.

Além disso, as estruturas de comercialização fazem com que esse produto demore em chegar até o consumidor final”, é o que afirma a pesquisadora da Embrapa, Milza Moreira.

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