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Rio Grande do Sul alcança uma expansão de 149% na safra da uva
21 dezembro 2017
O Sul é o maior produtor nacional, especificamente, o estado do Rio Grande do Sul, responsável por 54,6% da produção do País. Em destaque, a Serra Gaúcha (RS), onde a viticultura é desenvolvida em pequenas propriedades, que possuem 15 ha de área.
Segundo os dados do IBGE, no ano passado, a região produziu mais de 519 mil toneladas. O Estado gaúcho, por exemplo, sozinho alcançou, por exemplos, números surpreendentes, 416 mil t. Outros dois estados: Paraná e Santa Catarina chegaram a 66 mil e 37 mil t, respectivamente.
O panorama da safra de uva, no Rio Grande do Sul, em 2017, de acordo com o Boletim da CONAB – Companhia Nacional de Abastecimento, encerrou-se com uma expansão de 149%, em relação à safra anterior. Foram produzidas 750,60 milhões de toneladas de uvas e, deste total, a maior parte 89,6% de uvas comuns.
Referente ao mercado externo, segundo as informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento –Mapa, o Brasil exportou, somente, no 1º semestre deste ano, um total de 1,14 milhão de litros de vinhos, indicando queda anual de 13,82%.
Já o Sudeste é o segundo mais importante na produção nacional. Em 2016, a região produziu no total, 159.511 toneladas. Sendo que o estado de São Paulo teve a grande parcela na contribuição, com os exatos, 145.251 toneladas. Em seguida, Minas Gerais 11.701 t; Espírito Santo 2.458 t.
De acordo com as estimativas do IBGE, o Estado de São Paulo pode colher, este ano, mais de 130 mil toneladas de uva. O que representaria 5% a menos do que ano passado.
Já o município de Jales, que fica a 586 km da capital, é o principal produtor. Só para se ter uma ideia, são 700 produtores e 900 hectares cultivados com uvas de mesa.
As variedades rústicas, elas são mais resistentes a doenças, o que diminui, por exemplo, a utilização de defensivos agrícolas. Além disso, essa variedade vem ganhando cada vez mais espaço em São Paulo. Exemplo disso, é o que acontece em Jales e em São Miguel Arcanjo.
Segundo o Instituto de Economia Agrícola – IEA, pouco mais da metade da produção paulista (52%), já é de uvas rústicas, representadas principalmente pela niagara rosada.