De acordo com o último relatório anual publicado pela International Organisation of Vine and Wine (OIV), a produção mundial de uva é de aproximadamente 75,8 milhões de toneladas. O que apresentou uma discreta redução de 1,94%, em relação ao ano anterior.

Sendo que do total produzido, 39% são provenientes do continente europeu, seguidos por 34% da Ásia, 18% da América e 9% que vêm da Oceania e da África. Entretanto, estima-se que existam mais de 8 mil tipos de uva no mundo.

Ressaltando que aquelas que compradas em feiras e supermercados são as chamadas uvas de mesa, desenvolvidas para o consumo in natura, cada vez mais adocicadas.

A edição anterior do Jornal Entreposto foi referente à agricultura espanhola, principalmente a comercialização de hortifrútis envolvendo os dois países. A Espanha, por sinal, é uma das maiores produtoras de uvas para vinhos.

O país é dotado da maior área plantada de vinhedos do mundo, cerca de 1,2 milhão de hectares bem distribuídos por todo seu território, o que o torna um dos maiores produtores em nível mundial, ficando atrás apenas de França e Itália. 

O Brasil, por sua vez, está entre os 20 maiores produtores mundiais. A área cultivada com videiras, no País, é de 77.786 hectares. Sendo que a produção de uvas, em 2016, foi de 984.244 toneladas, 34,27% inferior em relação ao ano anterior.

Isso se deve, porque, o País, segundo os dados do IBGE, produziu, 1.499.353 t da fruta, em 2015. Para este ano, a estimativa é um pouco animadora, já que a previsão é que seja possível a colheita de 1,5 milhão de t da fruta. 

O último dado disponível, em outubro de 2017, a produção chegou a mais de 980 mil toneladas. Do total de uvas produzidas, no cenário nacional, cerca de 50% se destina ao processamento para elaboração de sucos, vinhos, espumantes e outros derivados. 

A uva é dos itens mais comercializados no Entreposto paulista. De acordo com o balanço realizado pela Companhia, em 2016, a fruta teve a movimentação de mais de 52,7 mil toneladas. O que rendeu, no ano passado, algo próximo de R$ 317 milhões.

Isso a coloca entre os 10 do Ranking de Produtos Pelo Volume Financeiro, exatamente na sétima posição. Já segundo a tabela de sazonalidade, o produto tem o melhor período para a compra no ETSP, em dezembro, onde se encontra em grande quantidade e com o preço em conta.