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Transporte: um dos grandes problemas da quebra da cadeia do frio

Data3 outubro 2017

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Depois de sair das câmaras frigorificadas ou das Packing Houses, um dos grandes problemas da quebra da cadeia do frio fica por conta do transporte da mercadoria.

De acordo com os registros da Anfir (Associação Nacional dos Fabricantes de Implementos Rodoviários) em 2013, algo em torno de 3% de caminhões pesados e 5% dos segmentos leves e médios, contam com equipamento de refrigeração.

Em países cujo incentivo é maior, como a Espanha, esse número pode chegar a 30%. É muito importante, o produto já sair do setor de armazenagem e ser transportado com a mesma temperatura.  

A empresa Difar está há mais de 20 anos comercializando produtos nacionais e importados na CEAGESP. São frutas vindas de diversos países da América do Sul e também da Europa, como Chile, Argentina, Espanha e Portugal.

E para transportar maçã, pera, uva, ameixa, por exemplo, são utilizados caminhões novos e seminovos. Porém, todos frigorificados para conservar e manter a qualidade durante o trajeto até o armazenamento em câmaras frias.

No mesmo ramo, para o empresário Caetano Genaro Jr., sócio proprietário da empresa Nutritiva Importadora e Comércio de Fruta LTDA, com o passar do tempo, a tecnologia vem ajudando na comercialização, principalmente, na exportação. Isso, porque, com frotas modernas capaz de transportar quantidades maiores e com uma refrigeração adequada.

“Nos anos 80, quando eu comecei a trabalhar com frutas, por exemplo, um caminhão de maçã que vinha da Argentina carregava 850 caixas. Hoje em dia, a carreta frigorífica transporta 1.200 caixas de maçãs. Nós temos facilidade de transporte refrigerado da Europa, o que antes não tinha nos anos 80 e 90”, relembra Caetano Genaro Jr. 

As principais marcas de caminhões, dependo da necessidade do cliente, já saem de fábricas com sistema de refrigeração. Sendo que em 2016, a Mercedes liderou as vendas de caminhões para o transporte de cargas frigorificadas no País. Com o emplacamento de 1.023 unidades de janeiro a julho do ano passado.

Porém, ainda é pouco para atender à demanda da logística da cadeia de frio. No caso de frotas que ainda não possui o recurso é preciso realizar uma adaptação. A Thermo King é uma das principais empresas de equipamentos do setor.

“Como o Brasil é um país em que muitas vezes temos as quatro estações do ano em um único dia e a temperatura também muda de uma região para a outra, a aplicação correta dos equipamentos de refrigeração, a observância de regulamentação e consequente fiscalização em todos os pontos da cadeia do frio garantirão”, disse Dario Ferreira, Diretor Geral da Thermo King.

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