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Aumento de preço do combustível refletirá nos alimentos

Data24 agosto 2017

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O Governo Federal anunciou no dia 20 de julho, o aumento dos impostos nos combustíveis. A alíquota de PIS e Cofins ficou mais alta para a gasolina, o etanol e para o diesel. No caso da gasolina, a tributação mais que dobrou, passando de R$ 0,38 para R$ 0,79 por litro.

Porém, o aumento autorizado deverá ter um impacto diretamente, nos preços de frutas, legumes e verduras. Na maior Central de Abastecimento da América Latina, a CEAGESP, são comercializados produtos hortifrutigranjeiros e o abastecimento é realizado para o Brasil inteiro. O transporte é feito pelas rodovias, através de caminhões. E com esse aumento no combustível, o valor acaba sendo repassado para o consumidor final.

E isso não somente no Entreposto paulista, mas também em outras Ceasas pelo País. “A gente, infelizmente, tem que repassar para o consumidor. O esperado é um aumento entre 10%, 15%, talvez até 20% sobre tudo. Porque tem a cadeia, né, da lavoura. Da Ceasa do MS para Cuiabá tem descarregamento. Tem muito custo”, disse o comerciante Caio Marcelo de Assis. 

Para a APAS – Associação Paulista de Supermercados, diante da decisão do governo federal de aumento dos impostos, em especial o PIS Cofins que incide sobre a gasolina, esta medida se traduzirá em elevação dos custos de transporte no Brasil, com reflexos em diversos bens e produtos comercializados, incluindo o preço dos alimentos.

Isto porque estas alterações afetam, de forma generalizada, a economia. Mas não deve se  prolongar, tendo elevação temporária. Outro ponto de destaque, é que nos últimos meses houve desaceleração e até queda nos preços dos combustíveis.

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