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Agricultura do RJ contribui para atualização do inventário de emissão de gases do efeito estufa no estado
2 fevereiro 2017
Técnicos da secretaria estadual de Agricultura, e das empresas vinculadas, Emater-Rio e Pesagro se reuniram nesta semana, com equipes da secretaria de estado de Ambiente – SEA e Coppe/UFRJ para definir as estratégias a serem utilizadas na atualização do inventário estadual de emissão de gases do efeito estufa referente a 2015. O documento tem como objetivo apontar os avanços ou retrocessos nos compromissos relacionados aos efeitos das mudanças climáticas e orientar políticas públicas no setor.
O último levantamento, realizado em 2012, receberá dados atuais, revelando a contribuição das políticas públicas do setor da agricultura fluminense para a redução do efeito estufa no estado. Os profissionais envolvidos foram capacitados para o nivelamento de informações a serem obtidas, bem como, a identificação de atores locais que atuarão em conjunto na realização desse trabalho.
Para a coordenadora técnica do Rio Rural, Helga Hissa, a apuração dos indicadores locais permite maior aproximação com a realidade, proporcionando índices mais precisos. Ela acrescentou que o grupo sugeriu enviar também os dados referentes as áreas de microbacias que receberam incentivos financeiros do Rio Rural para adoção de práticas ambientais, que estão contribuindo para a mitigação da emissão de gases do efeito estufa, como recuperação de mata ciliar e proteção de nascentes, entre outros.
Para atualização do documento, a equipe da Emater-Rio fornecerá dados do ASPA/2015 – Sistema de Produção Agropecuária realizado pela Emater-Rio, identificando áreas de produção por município, uso de fertilizantes químicos e corretivos de solo, etc.
A empresa de Pesquisa Agropecuária do estado disponibilizará informações sobre o projeto de silvicultura (cultivo de florestas), bem como o de fermentação entérica de ruminantes revelando o ganho médio de peso para bovinos, consumo de alimentos, gordura do leite, além de dados atuais da queima de resíduos agrícolas, principalmente a cana de açúcar.
O monitoramento e registro do rebanho animal do estado, por idade, sexo e, no caso dos bovinos, porcentagem destinada à produção de carne e de leite serão enviados pelos técnicos da Defesa Agropecuária Animal. De acordo com os responsáveis pelo inventário, o documento deverá estar concluído até junho de 2017.