O Chile continua consolidando sua aposta para tornar-se um grande fornecedor de alimentos para o Brasil. Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDCI), além de sua condição de principal provedor de produtos do mar e vinho ao mercado brasileiro (42,51% e 37,19% de participação, respectivamente), o Chile representa 24% do total de frutas secas importadas no Brasil.

De acordo com o Banco Central do Chile, considerando apenas o envio de amêndoas chilenas, o crescimento registrado foi de 157%, o que posiciona o Brasil como principal destino desta variedade. 

Nos últimos dez anos, as exportações de frutas secas e desidratadas chilenas triplicaram, com envios totais que partiram de US$ 287 milhões, em 2005, chegando a US$ 871 milhões, em 2014. Neste mesmo ano, as exportações de maçãs e ameixas desidratadas posicionaram o Chile como principal exportador mundial destas variedades, enquanto seus envios internacionais de nozes sem casca e avelãs, garantiram ao país o segundo lugar na categoria.

Em movimento crescente e contínuo, este setor chileno se mantém posicionado, atualmente, entre os principais produtos de exportação do Chile, com rendimento de US$ 887 milhões em 2015. 

“Valorizamos nossa forte presença no setor de alimentos no Brasil e seguiremos identificando novas oportunidades que nos possibilitem seguir expandindo a presença das empresas chilenas e potencializando nossa participação no mercado brasileiro. A conquista destes objetivos se dá também pela ampla variedade de produtos presentes no dia a dia na mesa dos brasileiros, como é o caso das frutas secas”, comenta Oscar Paez, do ProChile Brasil, instituição do Ministério de Relações Exteriores do Chile responsável pela promoção de exportações do país.