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Agroecologia alavanca vida do agricultor familiar
13 setembro 2016
O Plano Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (Planapo) visa inserir produtores, agricultores familiares, assentados da reforma agrária, povos indígenas e povos e comunidades tradicionais em sistemas de transição agroecológicos. Seu primeiro ciclo teve vigência de 2013-2015 e se destacou como uma experiência bem-sucedida de construção participativa em política pública, que promoveu avanços na criação, articulação e adequação de programas e ações em diversos estados. O Planapo 2016-2019 pretende intensificar ações.
Um dos principais meios para atingir tal objetivo é a prestação de Assistência Técnica e Extensão Rural (Ater). Neste sentido, já foram apoiados pelo Planapo 147 projetos de Ater e beneficiadas 153.703 famílias. Apenas na modalidade Ater Agroecologia foi atendido um público de 39.803 beneficiários, cumprindo 25% da meta.
A assertiva da experiência é que a agroecologia proporciona a ampliação das condições de acesso a alimentos saudáveis e engaja um novo modelo para a agricultura, a partir de técnicas de produção ecologicamente viáveis e relações que contribuam para o fortalecimento de bases estruturais socialmente justas e inclusivas para o campo.
Uma das instituições que executam as metas do Planapo é a organização não governamental Centro de Desenvolvimento Agroecológico Sabiá, de Recife (PE), que é prestadora em quatro Chamadas de Ater nos seguintes Projetos: Caminhos para a Sustentabilidade no Sertão do Pajeú; no Agreste de Pernambuco; na Zona da Mata de Pernambuco; e Assistência Técnica para Mulheres Rurais no Sertão do Pajeú.
As Chamadas proporcionam às 3.313 famílias agricultoras, assistência técnica pedagógica para a mudança de seus sistemas, com ações na produção agroecológica e agroflorestal, promoção da segurança alimentar e nutricional e acesso às políticas públicas. Com o público feminino, a Ater Mulheres trabalha o empoderamento político e a autonomia econômica delas.