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Ceasa é alternativa para a compra de hortifrutigranjeiros mais baratos

Data2 junho 2016

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Há 10 anos, o comerciante Jaime Ribamar Amorim mantém a rotina de acordar bem cedo para ir, pelo menos três vezes por semana, à Ceasa (Centrais de Abastecimento do Pará). Ele aproveita a variedade ofertada pelos produtores e distribuidores para garantir o abastecimento do seu comércio e da sua própria casa. “Comprando aqui, meu lucro, se comparado aos supermercados, por exemplo, chega a quase 20%”, conta.

Já a pedagoga Kelen Ribeiro acredita que a economia que consegue fazer toda semana é de aproximadamente 50%. Ela também é frequentadora assídua da Ceasa. Pelo menos duas vezes por semana, Kelen acorda por volta de 5h30 da manhã para ir comprar suas frutas, legumes e verduras.

A Ceasa é um complexo responsável pelo comércio atacadista de hortifrutigranjeiros na Região Metropolitana de Belém (RMB). Atualmente, os permissionários vendem seus produtos em 539 áreas de comercialização no complexo da Ceasa e 210 em Castanhal, totalizando 1.187 pontos de abastecimento. “Funcionamos como um órgão regulador de preço. Toda semana, divulgamos as médias dos preços e quais alimentos estão na melhor época para consumo e venda”, explica Bianca Piedade, presidente das Centrais de Abastecimento.

Para ajudar no sustento da família, principalmente neste tempo de crise, Laís Souza resolveu montar uma banca de venda na porta da sua casa, no bairro do Telégrafo, em Belém. As frutas, verduras e legumes distribuídos pela Ceasa são sempre a melhor opção encontrada pela comerciante. “Tem que saber procurar e entender a época de venda de cada produto. Além do mais, algumas coisas não podem ficar de fora, como a batata por exemplo. Todo mundo compra, então não posso deixar de comprar”, diz.

Morando no Pará há 50 anos, Atssuko Miyahara também vai à Ceasa toda terça-feira para garantir os alimentos que vende no seu comércio, localizado no bairro de São Brás, em Belém. “Chego sempre cedinho, às 5h da manhã já estou aqui verificando o tomate, a batata, a cenoura”, fala.

A Ceasa gera 1.728 empregos diretos e 366 empregos indiretos, possuindo 150 carregadores autônomos com carrinho padrão e 41 freteiros que fazem o transporte de produtos até o local de destino da mercadoria.

No primeiro trimestre deste ano, R$ 179 milhões foram movimentados no entreposto. Só no mês de março foram comercializados 19.894.450,75 quilos de produtos hortifrutigranjeiros, movimentando R$ 59.759.855,15. Se comparado ao mês de fevereiro, houve um aumento de 4,09% no volume comercializado, ou seja, cerca de 780 mil quilos a mais que a movimentação do mês anterior.

Projeto

O antigo “Varejão Móvel” ganhou um nome e um formato novo. O “Ceasa Perto de Casa” é um programa que tem por finalidade levar produtos de qualidade aos principais bairros da cidade, facilitando o acesso daquela parcela da população que não consegue se deslocar até a sede da Ceasa. Ele agrega, ainda, informações importantes, como dicas de nutrição, manuseio dos alimentos, saúde e higiene.

Quem quiser participar ou solicitar o programa para o seu bairro, condomínio ou associação, pode requerer através de ofício encaminhado à Ceasa ou então contactar a instituição através das redes sociais e do site.

O próximo “Ceasa Perto de Casa” será realizado no dia 7 de Maio, no Centro Comunitário Nova Marambaia, a partir das 7h30 da manhã. No dia 14, o programa atenderá os moradores do conjunto residencial Natalia Lins, no bairro do Mangueirão, a partir das 7h30.

Reaproveitamento

Em tempos de crise, reaproveitar os alimentos de forma criativa pode ser uma boa saída para economizar. Muitas vezes, ao desperdiçar uma casca de fruta ou o talo de verdura, você está perdendo o rico valor nutricional desses produtos, ou seja, a quantidade de vitaminas, sais minerais e proteínas que estão concentradas e, em alguns casos, estão presentes até em quantidade maior que na parte costumeiramente utilizada.

O aproveitamento integral dos alimentos, diz a nutricionista da Ceasa, Wenia Lira, significa economia e possibilita também experimentar novas opções de receitas, resultando, assim, em um cardápio bem variado e saudável. Isso porque um único alimento rende até cinco preparações diferentes, repletas de nutrientes.

A casca da laranja, por exemplo, pode virar um doce ou uma geleia e a entrecasca da melancia pode ser transformada em paçoca. “Esse tipo de atitude deve virar rotina entre as pessoas, é preciso reaproveitá-los”, alerta a profissional. Até a água cozida usada nas batatas, cenouras, dentre outros, pode ser reutilizada na hora de fazer arroz ou macarrão, por exemplo.

Uma boa cozinha é aquela na qual nada é desperdiçado. O Brasil é um dos campeões em acúmulo de lixo. Sem contar que o acúmulo de lixo orgânico atrai ratos, baratas e moscas, que podem causar sérios riscos para a saúde humana.

É muito importante observar também que, para o alimento durar mais, é preciso que ele seja armazenado de forma correta. A dica da nutricionista é: lave-os com água sanitária. “O aspecto do alimento deve ser observado, assim como o local em que é vendido”, completa.

 

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